Álbum Forrozando com Rebocal – Faixa 4, Vol. 2

 

Em cada canto que passo

 

Do chão da minha terra

Passos largos

Do meu destino sabe eu

 

Vou caminhando

Com coragem

Sem medo do mundo

Nem medo da dor

 

Em cada canto que passo

Histórias vividas

Contadas

 

Em cada canto que passo

Até breve, até logo

Um abraço.

 

Composição:  Majda Hamad Pereira

Interprete: Gegê Bismarck

Arranjos e Gravação: Studio Washington Boy

Faixa 04 do Álbum Forrozando com Rebocal 2013

 

Anexo

 

Depoimento de um admirador da poesia 

"Em cada canto que passo"

 

A poesia 'Em cada canto que passo' me toca de uma maneira que é difícil de expressar, mas é como se ela fosse um convite para refletir sobre a vida, a coragem e as histórias que formam nossa caminhada. Desde o início, a autora nos leva para dentro de uma jornada muito pessoal, mas ao mesmo tempo universal. 'Do chão da minha terra' nos ancoram nas raízes, mas é com 'passos largos' que ela nos faz entender que o destino, embora misterioso, é um caminho que se constrói com coragem, sem receios. É como se, ao dar cada passo, pudéssemos nos livrar do peso da dúvida e da dor.

 

O que me impressiona é a forma como ela fala da vida sem medo – da dor, do mundo e de todos os desafios que enfrentamos. A bravura dessa caminhada me traz uma sensação de resiliência, de quem sabe que o destino é incerto, mas que pode ser enfrentado com a força da própria vontade. Cada canto que ela passa é uma oportunidade de contar e viver histórias, e esse ato de 'contar' parece ser uma forma de imortalizar momentos, de trazer à tona aquilo que nos marcou, o que nos fez crescer.

 

E, por fim, 'até breve, até logo, um abraço' encerra a poesia com uma suavidade que equilibra toda a coragem das palavras anteriores. Há algo de definitivo, mas ao mesmo tempo de esperançoso nesse 'até logo', que deixa uma sensação de que, mesmo nos despedindo, a caminhada continua. Que cada encontro, cada história vivida e cada despedida tem um valor imensurável e faz parte de uma jornada que nunca termina.

 

Essa poesia é um lembrete de que, em cada canto que passamos, deixamos um pedaço de nós, e que a coragem de caminhar é o que nos torna vivos, inteiros e prontos para tudo o que está por vir.

 

Poeta Hiran de Melo