Álbum Forrozando com Rebocal – Faixa 7, Vol. 2
Saudade
Meu
amor sempre dizia
Que
saudade não existia
Invenção
do coração
Era
como alegria
Sentimento
ia e vinha
Feito
chuva de verão ...
Logo
pude perceber
Não
podia esconder
Os
olhos cheios de emoção
Se
avexe não viu
Eu
chego em casa mais tarde
Quero
te ver sorrindo
E o
coração cheio de saudade.
Composição: Majda Hamad Pereira
Interprete: Gegê Bismarck
Arranjos e Gravação: Studio
Washington Boy
Faixa 07 do Álbum Forrozando
com Rebocal 2013
Anexo
Depoimento de um admirador da poesia
"Saudade"
Ao ler "Saudade", sou imediatamente transportado
para um universo de emoções conflitantes, onde o amor e a ausência se
entrelaçam de maneira delicada. A autora inicia com uma reflexão sobre a
própria existência da saudade, apresentando-a como uma invenção do coração,
algo que vai e vem como a alegria e a chuva de verão. Essa metáfora estabelece
uma conexão entre sentimentos humanos e elementos naturais, ressaltando a
efemeridade e a imprevisibilidade da saudade.
A progressão da poesia revela uma transformação no
entendimento do sentimento: "Logo pude perceber /
Não podia esconder / Os olhos cheios de emoção". Aqui, a poetisa
compartilha a descoberta de que a saudade é real e inevitável, manifestando-se
fisicamente através das emoções que transbordam pelos olhos.
O verso "Se avexe não
viu" introduz uma intimidade, um pedido para que o outro não se
preocupe com a ausência temporária, reforçando o desejo de ver o sorriso do
amado ao retornar para casa. A conclusão, "E o
coração cheio de saudade", encerra a poesia com um sentimento
agridoce, evidenciando que a saudade é, simultaneamente, uma expressão de amor
profundo e uma dor pela distância.
"Saudade" é uma obra que captura a
complexidade dos sentimentos humanos, explorando a dualidade entre a ausência e
a presença, a dor e a alegria, convidando-nos a refletir sobre a natureza
efêmera e essencial da saudade em nossas próprias vidas.
Poeta Hiran de Melo
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