Álbum Forrozando com Rebocal – Faixa 2, Vol. 2

 


Chamego

 

Quem ama nessa vida 

Sabe o que é bom

Um chamego aqui

Um chamego acolá

Uma conchinha pra dormir

Um cangotinho pra cheirar

 

E o chamego é um só

Pra lá e pra cá

O que leva desta vida

É o amor que dá

Pois o que leva desta vida

É o amor que dá.

 

Vem menina

Não me deixe solto

Assim eu fico louco

Vem buscar o que é teu.

 

Composição: Majda Hamad Pereira

Intérprete: Gegê Bismarck

Arranjos Gravação: Studio Washington Boy

CD Forrozando com Rebocal, Vol. 2, faixa 2 – 2013

 

Anexo

 

Depoimento de um admirador da poesia 

"Chamego"

 

Essa poesia, 'Chamego', toca de uma forma suave e profunda, como um abraço que envolve e aquece a alma. A simplicidade das palavras parece carregar toda a complexidade de um sentimento puro e genuíno: o amor. Majda Hamad Pereira consegue traduzir de maneira encantadora os pequenos gestos de afeto que, embora simples, têm o poder de transformar a vida.

 

É cativante como ela usa a repetição, o retorno ao 'chamego', como um símbolo de continuidade, algo que nos acompanha e se renova a cada momento. A poesia não fala apenas de um amor romântico, mas de um amor presente nas pequenas coisas do cotidiano – no 'chamego aqui, chamego acolá', no 'cangotinho pra cheirar'. Esses gestos, aparentemente corriqueiros, são, na verdade, imortais na sua simplicidade.

 

A musicalidade da poesia também me encanta. Ela quase soa como uma melodia suave, com ritmo cadenciado, que vai e volta, como se convidasse o leitor a entrar nesse ciclo de carinho e entrega. E esse verso, 'o que leva desta vida é o amor que dá', é um verdadeiro ensinamento de vida. Ao dar amor, nos tornamos mais completos, mais humanos, mais presentes.

 

O apelo final, 'Vem menina, não me deixe solto, assim eu fico louco', é uma expressão tão genuína do desejo de união, de partilha, que me emociona cada vez que leio. Essa poesia não é só sobre o amor entre duas pessoas, mas sobre o amor que se dá e se recebe em todos os aspectos da vida, seja no carinho, no afeto ou na cumplicidade.

 

É um pequeno tesouro que nos lembra do que realmente importa: o amor. E o que é mais valioso do que isso?

 

Poeta Hiran de Melo

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