Álbum Forrozando com Rebocal – Faixa 6, Vol. 2

 


Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=PmgSwAcamZY

 

Paquerando eu

 

Encontrei o teu olhar 

Doidinho

Paquerando eu

 

Logo senti

Meu coração

Já era teu

 

Chorei agradecido

Convertido

Pelo cheiro teu.

 

Cheiro trazido

Pelo Sopro divino

Que do nada tudo

Fez e faz meu.

 

Cheiro trazido

Pelo Sopro divino

Que do nada tudo

Fez e faz eu.

 

Composição:  Majda Hamad Pereira & Hiran de Melo

Interprete: Gegê Bismarck

Arranjos e Gravação: Studio Washington Boy

Faixa 06 do Álbum Forrozando com Rebocal 2013

 

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=yHLuAnd7qfU

 

Anexo

 

Paquerando eu: A Leitura do poeta

 

Ao compor "Paquerando eu" em parceria com Majda Hamad Pereira, nossa intenção foi explorar a intensidade e a espontaneidade do momento em que nos apaixonamos à primeira vista.

 

A poesia começa com a descoberta do olhar da pessoa amada, um olhar que imediatamente desperta emoções intensas: "Encontrei o teu olhar / Doidinho / Paquerando eu". O uso da palavra "doidinho" transmite a ideia de um sentimento avassalador, quase incontrolável.

 

À medida que a narrativa avança, o eu lírico percebe que seu coração já pertence àquela pessoa: "Logo senti / Meu coração / Já era teu". Essa entrega súbita e completa ao sentimento é algo que todos nós já experimentamos em algum momento da vida.

 

A emoção se aprofunda com a expressão de gratidão e transformação: "Chorei agradecido / Convertido / Pelo cheiro teu". O "cheiro" aqui simboliza uma conexão sensorial profunda, algo que vai além do físico, tocando a alma. É como se aquele aroma tivesse o poder de transformar e elevar o espírito do eu lírico.

 

A referência ao "Sopro divino" introduz uma dimensão espiritual ao poema, sugerindo que o amor é uma força criadora, capaz de trazer à existência algo novo e significativo: "Cheiro trazido / Pelo Sopro divino / Que do nada tudo / Fez e faz meu". Essa ideia reforça a visão do amor como uma energia que molda e dá sentido à vida.

 

Por fim, a repetição da frase "Que do nada tudo / Fez e faz eu" enfatiza a continuidade desse processo transformador, destacando a renovação constante que o amor proporciona. Em conjunto com Majda, buscamos capturar a essência desse sentimento avassalador e redentor, que nos transforma e nos conecta com algo maior do que nós mesmos.

 

Poeta Hiran de Melo

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