Álbum Sons da Terra
& Gente – Faixa 03
Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=LL51x5KBOCg
O mundo sem você
Sinto-me doente
Impotente
Desde que ouvi
Não lhe quero mais
Nunca mais, jamais
O Mundo não para
A vida é cara
Tara rara
(Refrão)
Morri porque não sei viver
Longe de você
Morri porque não sei cantar
Longe do altar…, amar.
Morri para o sol nascente
Morri para o sol poente
Antes mesmo de ver
Antes mesmo de ter
O mundo sem você
O mundo não para
A vida é cara
Tara rara.
(Refrão)
Morri porque não sei viver
Longe de você
Morri porque não sei cantar
Longe do altar…, amar.
Meu mundo
Meu coração
TOLO, mais que tolo
TODO, tola paixão
Que não quer
E não se deixa ir
Partir, partir
Composição - Hiran de Melo & Boy
Intérpretes: Boy & Bielzin
Arranjos e Gravação: Studio
Washington Boy
Faixa 03 do Álbum Som da Terra
& Gente – 2022
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=LL51x5KBOCg
Anexo
O mundo sem você: A leitura do poeta
A
metáfora da morte permeia todo o poema, revelando a intensidade do sofrimento
do eu lírico. A repetição da frase "Morri porque
não sei viver" enfatiza a incapacidade de encontrar sentido na vida
sem a presença da pessoa amada. A morte, nesse contexto, não é física, mas sim
emocional, representando a extinção de todas as esperanças e sonhos.
A
ausência da pessoa amada transforma o mundo em um lugar vazio e sem sentido. O
eu lírico sente-se impotente e doente, incapaz de lidar com a realidade. As
expressões "O mundo não para", "A vida é
cara" e "Tara rara" criam
um contraste entre a continuidade da vida e o sofrimento individual, evidenciando
a sensação de isolamento e desamparo.
A
paixão, antes celebrada, agora se revela como uma prisão. O eu lírico, "TOLO, mais que tolo", reconhece a irracionalidade
de seu sofrimento, mas não consegue se libertar dos laços afetivos que o
prendem à pessoa amada. A repetição de "Partir,
partir" expressa o desejo de seguir em frente, mas também a
incapacidade de romper com o passado.
"O
Mundo Sem Você" é um poema que explora a face mais sombria do amor,
revelando a fragilidade humana diante da perda. O eu lírico, tomado pela dor e
pelo desespero, nos convida a refletir sobre a importância das relações
afetivas e sobre a capacidade de lidar com a ausência.
Poeta Hiran de Melo
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