Álbum Sons da Terra & Gente – Faixa 10

Vídeo ttps://www.youtube.com/watch?v=C0jSuMtJWBc

 

Jogo de Xadrez

 

Neste jogo de Xadrez

Quem é você?

O que é você?

Você é o Rei?

O Rei ou a Rainha?

Você é o Rei?

O Rei ou a Rainha?

 

Não sou eu, não

Não sou, não

(Coral)

Sou quase o nada

Sou o não

 

Neste jogo de Xadrez

Quem é você?

O que é você?

Você é o Bispo?

O Bispo ou a Torre?

Você é o Bispo?

O Bispo ou a Torre?

 

Não sou eu, não

Não sou, não

(Coral)

Sou quase o nada

Sou o não

 

Neste jogo de Xadrez

Quem é você?

O que é você?

Você é o Cavalo?

O Cavalo ou a Égua?

Você é o Cavalo?

O Cavalo ou a Égua?

 

Não sou eu, não

Não sou, não

(Coral)

Sou quase o nada

Sou o não

 

Eu sou o peão

Sou o peão, sou o peão

Pra mudar o jogo

Só a revolução

Pra mudar o jogo

Só a revolução.

 

(Coral)

Sou a revolução

Sou a revolução.

 

Composição -  Hiran de Melo & Gelda Moura & Boy

Intérpretes: 🎤 Boy & Bielzin

Arranjos e Gravação: Studio Washington Boy

Faixa 10 do Álbum Som da Terra & Gente

Vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=C0jSuMtJWBc

 

Anexo

 

Jogo de Xadrez: A leitura do poeta

 

A metáfora do xadrez, com sua carga de estratégia e hierarquia, serve como um palco para a encenação de dramas íntimos e coletivos. Acreditamos que as peças do tabuleiro representam diferentes aspectos da experiência humana, e que o jogo em si simboliza a luta por poder e a busca por sentido na vida.

 

A repetição insistente de "Quem é você? O que é você?" ecoa como um refrão instigante, convidando o ouvinte a um labirinto de autoquestionamento. Acreditamos que essa pergunta é fundamental para a busca por identidade, e que a resposta é complexa e multifacetada.

 

A alternância rítmica entre as peças, como um jogo de xadrez musical, intensifica a sensação de busca por um lugar no tabuleiro da vida. Acreditamos que cada pessoa ocupa um lugar específico na sociedade, e que esse lugar pode ser tanto libertador quanto limitador.

 

A repetição insistente de "Não sou eu, não" ecoa como um lamento solitário, revelando um profundo sentimento de alienação. Acreditamos que a negação da própria identidade é uma forma de resistência contra as estruturas de poder que nos oprimem.

 

A revelação de que "Eu sou o peão" marca um ponto de virada. O peão, peça aparentemente insignificante, revela-se como um símbolo poderoso da força transformadora do coletivo. Acreditamos que a união dos oprimidos é capaz de subverter a ordem estabelecida e construir um mundo mais justo.

 

A afirmação de que "só a revolução" pode mudar o jogo vai além de uma simples reivindicação política. Ela representa um chamado à ruptura, um desejo de construir um novo mundo a partir dos escombros do antigo. Acreditamos que a revolução é um ato de empoderamento que permite aos marginalizados se tornarem protagonistas de sua própria história.

 

"Jogo de Xadrez" é uma canção que nos convida a questionar as estruturas de poder e a buscar um futuro mais justo e igualitário. Acreditamos que a música tem o poder de despertar a consciência e inspirar a transformação social.

 

Poeta Hiran de Melo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog