Álbum Veraneio Intermares 2020 - Faixa 01
Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=za67gmilAnw
Som dos Tambores
Fantasia, leveza
Som dos tambores
Eu vou experimentar
Novos ardores.
O meu bem
Não quer nanar
O meu bem
Não quer dar
Amor.
Amiga, eu nem
Vou chorar
Amiga, eu nem
Vou ligar
A dor.
Eu vou
É cantar
Eu vou
É dançar
Nas ruas de Salvador.
Alegria, beleza
Força nos tambores
Eu vou abraçar
Novos amores.
Composição - Hiran de Melo & Boy
Intérprete: 🎤 Boy
Arranjos e Gravação: Studio
Washington Boy
Faixa 01 do Álbum Veraneio
Intermares 2020
Publicado no blog: Álbuns –
Letras de Músicas
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=nZcJHfGgtEQ
https://www.youtube.com/watch?v=za67gmilAnw
Anexo
Depoimento do poeta: Som dos Tambores
Som dos Tambores" nasceu de uma sensação muito
peculiar de liberdade e renovação. Quando compus essa música, queria capturar a
leveza e a energia da vida, algo que nos faz seguir em frente mesmo diante dos
desafios. A ideia de experimentar novos 'ardores' veio com a vontade de
explorar emoções intensas, mas de uma maneira positiva, quase como um convite
para o prazer da vida.
As primeiras palavras do poema falam de fantasia e
leveza porque, para mim, a música tem o poder de transformar tudo, de tirar o
peso das coisas e nos fazer flutuar, como se o som dos tambores pudesse nos
levar para outro lugar. Ao longo da composição, percebi que, embora o amor
possa ser uma experiência de altos e baixos, a nossa reação é o que define o
rumo que tomamos. O verso "O meu bem não quer nanar" fala sobre esse
desejo de viver intensamente, sem se deixar abater por dificuldades
sentimentais.
A parte mais forte para mim, e talvez o coração da
música, é a afirmação de que, apesar das dores e dos desafios, "Eu vou
cantar" e "Eu vou dançar." A dança e o canto são instrumentos de
resistência, de alegria e, acima de tudo, de celebração da vida. Não importa o
que aconteça, o movimento é a resposta. A frase "Nas ruas de
Salvador" é um grito de liberdade. Salvador é o lugar da festa, do samba,
do axé, da tradição e, ao mesmo tempo, da reinvenção. Eu queria que a música
fosse um convite para que as pessoas saíssem por aí, se libertassem, dançassem
e se entregassem à energia da cidade e da vida.
O poema também fala de amizade e superação. Quando o
eu lírico diz "Amiga, eu nem vou chorar / Amiga, eu nem vou ligar a
dor," está fazendo uma escolha consciente de não se prender ao sofrimento.
A dor faz parte da vida, mas a gente não precisa se afogar nela. Podemos, sim,
escolher dar o próximo passo com alegria, como um grito de resistência e
renovação.
A participação dos tambores, sempre presentes na
música, simboliza a força, o ritmo e a pulsação da vida. Eles carregam consigo
a tradição da Bahia, do carnaval, das ruas e de todos os momentos de festa e
prazer. Quando digo "Eu vou abraçar novos amores," é também um
convite à renovação do coração e da mente, uma entrega ao novo sem medo.
Essa música é uma exaltação à festa. Uma celebração
da força que vem da música, da dança, da amizade e da liberdade. É um convite
para todos que ouvirem a se permitir essa leveza, essa alegria, e se entregarem
aos sons dos tambores que ecoam dentro e fora de nós.
Poeta Hiran de Melo

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